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Investidores querem ver resultado, e governo busca reduzir desmatamento, diz Mourão.


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Vice-presidente e ministros fizeram reunião por videoconferência nesta quinta-feira (9) com investidores estrangeiros para tratar de Amazônia.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta quinta-feira (9) que, na avaliação dele, "é óbvio" que os investidores estrangeiros querem ver resultados das políticas ambientais do Brasil. "E qual o resultado que podemos apresentar? É que haja uma efetivamente uma redução do desmatamento", disse.

A declaração foi dada em coletiva de imprensa concedida após videoconferência entre o vice-presidente, ministros do governo federal e investidores estrangeiros para tratar da preservação do meio ambiente no Brasil.


Mourão comanda o Conselho da Amazônia. Segundo ele, o plano do governo é manter as operações de repressão aos crimes ambientais, realizar ações mais efetivas nas áreas de regularização fundiária e de pagamentos de serviços ambientais para que, "pouco a pouco", se chegue a um "número de desmatamento que seja aceitável".

Conforme a agenda do vice-presidente, participaram da videoconferência os ministros Walter Souza Braga Netto (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura), Ricardo Sales (Meio Ambiente), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fábio Faria (Comunicação), e Roberto Campos Neto (Banco Central).

Segundo a Vice-Presidência, a videoconferência contou com a participação de representantes dos seguintes fundos de investimentos:

· Legal and General Investment Management – Reino Unido;

· Nordea Asset Management – Suécia;

· SEB Investment Management – Suécia;

· Storebrand Asset Management – Noruega;

· KLP – Noruega;

· Robeco – Países Baixos;

· AP2 Second Swedish National Pension Fund – Suécia;

· Sumitomo Mitsui Trust Asset Management – Japão.


Segundo Mourão, os fundos estrangeiros não se comprometeram a fazer investimentos no país. Para esta sexta (10), está prevista uma reunião nós mesmos moldes com investidores brasileiros.

Desmonte

Mourão afirmou na coletiva que que a gestão do presidente Jair Bolsonaro não pode ser responsabilizada pelo "desmonte" de agências de fiscalização ambiental, com a redução do número de servidores.

"Nosso governo não é o responsável pelo desmonte de estruturas das agências ambientais. Nós herdamos tanto o Ibama como o ICMBio com reduzido número de servidores. Com as questões orçamentárias que vivemos e a proibição de concursos, nós estamos buscando uma solução, e isso é uma tarefa que o Conselho da Amazônia irá buscar, para que essas agências tenham sua força de trabalho recompletadas. Então, críticas têm sido feitas e, principalmente ao ministro Ricardo Salles, e quero deixar claro aqui que essas críticas não estão sendo justas", afirmou.


Na coletiva de imprensa, o ministro Ricardo Salles informou que na próxima semana deverá estar "pronto" para assinatura de Bolsonaro um decreto suspendendo a autorização para o uso de fogo na Amazônia por 120 dias. A medida foi adiantada pelo jornal "Valor Econômico" nesta quarta-feira (8).

O ministro disse que a proibição será total na Amazônia e no Pantanal, enquanto nos demais biomas haverá exceções já previstas na legislação.


Fonte: G1

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